Agosto Dourado: os segredos da alimentação materna para uma amamentação saudável e nutritiva

O Agosto Dourado celebra a importância da amamentação, destacando a nutrição ideal para o desenvolvimento do bebê. A alimentação da mãe, durante o período de amamentação, é essencial, não só para garantir a qualidade do leite materno, mas também para preservar a saúde da mulher. Na Hapvida NotreDame Intermédica, o Programa Nascer Bem, coordenado por Daniela Tonetti em Salvador, atua com o objetivo de garantir o bem-estar, tanto da mãe quanto do bebê, englobando todas as etapas, inclusive a amamentação.

O leite materno é a principal fonte de nutrientes essenciais para o desenvolvimento do recém-nascido, além de fortalecer o sistema imunológico do bebê. Daniela reforça a relevância da alimentação da mãe na composição do leite materno e na sua própria saúde. “Ele mantém sua composição básica, incluindo proteínas, gorduras e carboidratos, mesmo se a dieta da mãe for deficiente, garantindo que o bebê receba os nutrientes principais”, afirma. No entanto, uma alimentação equilibrada é fundamental para a manutenção tanto da saúde da mãe quanto da produção de leite. Por isso, é importante incluir nutrientes como proteínas, ômega-3, cálcio, vitamina D, ferro e vitamina B12, garantindo uma dieta variada e rica em alimentos naturais.

A profissional também chama atenção para a necessidade de evitar alimentos que podem afetar o bebê, como a cafeína, que pode causar irritabilidade, e o álcool, que deve ser consumido com moderação devido a seus efeitos no desenvolvimento infantil. Além disso, alimentos que causam gases podem gerar desconforto no bebê, dependendo da sensibilidade dele.

Outro ponto importante durante essa fase é a hidratação, já que a água compõe 87% do leite materno. A ingestão insuficiente de líquidos pode reduzir a produção de leite, prejudicando o bebê. Quanto à suplementação de vitaminas e minerais, Tonetti ressalta que uma dieta balanceada costuma ser suficiente. Contudo, em alguns casos, pode ser necessária a suplementação de vitamina D, ferro ou B12, sempre sob orientação de um profissional de saúde.

“A falta de uma alimentação adequada pode gerar consequências graves, como fadiga e perda óssea para a mãe, além de impactar o teor de micronutrientes no leite, prejudicando o crescimento do bebê”, alerta a coordenadora do Nascer Bem. Ela também destaca que a dieta da mãe pode influenciar nas cólicas do bebê, embora essa questão seja individual e dependa da sensibilidade de cada criança.

Além da nutrição e hidratação, é igualmente importante que a mãe cuide de seu bem-estar emocional. O período de amamentação é uma fase de grande entrega e pode ser desafiador para muitas mulheres. Sentir-se bem e tranquila, mantendo um ambiente de apoio e compreensão, pode contribuir significativamente para a produção de leite e para uma experiência de aleitamento mais prazerosa. Daniela ressalta que a saúde mental é um pilar essencial para o sucesso dessa experiência.

Por fim, Daniela Tonetti reforça a importância da orientação profissional, ressaltando que consultas com nutricionistas ajudam a ajustar a dieta da mãe conforme suas necessidades, prevenindo deficiências e garantindo uma amamentação saudável e plena.

O Nascer Bem também é executado nas cidades de Fortaleza (CE), Recife (PE), Belém (PA), Manaus (AM) e Goiânia (GO). Para mais informações, acesse: https://www.hapvida.com.br/site/noticias/programa-nascer-bem.