Clarindo Silva lidera ato pela revitalização do Centro Histórico de Salvador
Uma manifestação em defesa da preservação do Centro Histórico de Salvador acontece nesta quarta-feira (12), às 11h, em frente à Igreja de São Francisco, no Pelourinho. O ato, liderado pelo escritor e agitador cultural Clarindo Silva, busca chamar atenção para a necessidade urgente de revitalização da região e marcar um mês da morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, vítima do desabamento de parte do teto da igreja.
Durante a mobilização, será colocada uma coroa de flores em homenagem à jovem. O evento contará com a presença de representantes do Sindicato dos Guias de Turismo do Estado da Bahia, ACOPELÔ – Associação Comercial Pelourinho, ACHE – Associação Centro Histórico Empreendedor, Montepio dos Artistas, Sociedade Protetora dos Desvalidos, além de artistas do Pelourinho.
“Viva o Pelô, Pelô vivo!”
Clarindo Silva ressalta a importância da manifestação como um grito de alerta para evitar que tragédias como essa se repitam. “Trinta dias da morte da menina e o silêncio é completo. Então, queremos, mais uma vez, dar um grito de alerta. Viva o Pelô, Pelô vivo! Preservar para perpetuar“, afirma.
O Centro Histórico de Salvador comemorou, em dezembro de 2024, 40 anos de seu tombamento pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e, em 1985, foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Apesar dos títulos, Clarindo Silva alerta para a necessidade de ações concretas para sua conservação.
“O tombamento foi um grito de alerta para toda a humanidade, mas ainda precisamos encontrar formas de conscientizar sobre a importância deste lugar, por sua grandiosidade, beleza arquitetônica e história”, enfatiza. Para ele, a preservação do Pelourinho deve ser um compromisso global. “O Pelourinho é patrimônio da humanidade e precisa de apoio para garantir a dignidade que merece, com toda sua expressão, resistência, cultura e arte.”
A manifestação liderada por Clarindo Silva reforça a necessidade de mobilização para proteger um dos espaços mais ricos e simbólicos do Brasil e do mundo.
