FLICAJ 2024 começa com homenagens à ancestralidade e cultura periférica

A FLICAJ 2024 – Festa Literária de Cajazeiras, abre suas portas nesta terça-feira, 5 de dezembro, celebrando a diversidade cultural e as raízes afro-brasileiras. Com o tema “Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica”, o evento acontece no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras e promete emocionar o público com uma programação rica e vibrante que se estenderá até o dia 7.

O primeiro dia começa às 8h30 com a Batalha de Fanfarras e falas institucionais, seguida de um show de Sued Nunes. Entre os destaques da manhã, está a roda de conversa “A oralidade como tecnologia ancestral e de resistência periférica”, reunindo personalidades como Negafyah e Jenifer Oliveira (Coletivo Zeferinas). Na Arena FLICAJ, a mesa literária “É a Bahia: Grande celeiro de literatura e outras artes no Brasil” contará com Edvana Carvalho, Sulivã Bispo e mediação de Ismael Carvalho.

À tarde, a programação segue celebrando a força dos blocos afros com a performance Realeza Blocos Afro, liderada por figuras icônicas como Jeferson Mendes e Siry Brasil. Outro momento marcante será a roda de conversa “Ancestralidade e Memória: 50 anos de Ilê Aiyê”, com Antonio Vovô do Ilê e a historiadora Valéria Lima, destacando a trajetória do pioneiro bloco afro.

Os lançamentos literários também têm espaço garantido, incluindo as obras do Professor Emiliano e da autora Cássia Valle, que apresentará os livros “Contos para Erê” e “Heroínas da Liberdade”. Na música, a Camerata da OSBA enriquecerá o dia com uma apresentação especial.

No final da tarde, uma roda de conversa leve e reflexiva sobre o papel da comédia baiana reunirá Matheus Buente, Naiara Bispo e Nininha. Para encerrar o primeiro dia com energia, a cantora Raquel Reis subirá ao palco.

FLICAJ: Arte e resistência em Cajazeiras
Durante os três dias de evento, a FLICAJ reafirma seu compromisso com a valorização da cultura afro-brasileira e periférica, oferecendo um espaço de aprendizado, reflexão e diversão. Entre os destaques futuros, a apresentação do rapper Djonga promete marcar o festival.

O evento é um marco para Cajazeiras, que se transforma em um centro vivo de resistência cultural, celebrando o papel transformador da arte e da literatura na sociedade.