Março Mulher: liderança feminina e o poder da autovalidação no ambiente de trabalho

A presença feminina na liderança cresce a cada dia, trazendo uma nova abordagem para gestão, desenvolvimento profissional e inovação. No mês de março, quando o papel da mulher na sociedade ganha ainda mais destaque, a importância da autovalidação e da construção de conexões genuínas se torna um tema essencial para fortalecer o protagonismo feminino no mundo corporativo.

Para Talita Flor, diretora de saneamento da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB), a liderança eficaz começa na relação consigo mesma:
“Se aprove primeiro. O líder que se aprova não precisa provar nada para ninguém, porque já venceu o jogo interno. A sensação de não ser suficiente diminui quando você se acolhe e se valida. Nunca será sobre dar conta de tudo, mas sobre reconhecer sua trajetória e o impacto que gera. Isso é liderança relevante”, explica.

Liderança feminina: além da competência técnica

Com mais de uma década de experiência em desenvolvimento humano, Talita Flor destaca que a chave para liderar está nas relações.
“Não basta ser técnica ou estratégica. Liderança é sobre saber se conectar, escutar e criar laços de confiança. Quanto mais você se conhece, melhor se relaciona. E quem se relaciona bem, lidera com mais impacto”, afirma.

Em um mercado dinâmico, onde a diversidade se tornou um fator essencial para inovação, a liderança feminina se destaca pela capacidade de construir ambientes colaborativos e engajados. A valorização da escuta ativa, do reconhecimento das conquistas e da autenticidade são pilares que impulsionam carreiras e fortalecem equipes.

Transformando culturas organizacionais

O debate sobre liderança feminina e valorização de potencialidades reforça a importância de criar espaços onde as mulheres possam se validar, reconhecer seus limites e exercer sua influência de forma equilibrada. Empresas que investem na diversidade de gênero em cargos estratégicos colhem benefícios como maior inovação, retenção de talentos e crescimento sustentável.

A liderança feminina não se trata apenas de ocupar cargos de decisão, mas de transformar culturas organizacionais, criando um ambiente onde todas as vozes tenham espaço e impacto.