
O que ninguém te contou sobre o IMC e você precisa saber
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um dos métodos mais utilizados para avaliar se uma pessoa está no peso ideal. No entanto, esse cálculo pode ser enganoso e não reflete necessariamente a real composição corporal. O médico Gabriel Mendes, especialista em saúde, emagrecimento e performance, alerta para os riscos de confiar cegamente nesse indicador.
Segundo o especialista, pessoas com o mesmo IMC podem ter níveis de gordura muito diferentes. “Alguém classificado como ‘peso normal’ pode ter um alto percentual de gordura e pouca massa muscular, o que chamamos de ‘falso magro’. Essa condição está associada a problemas de saúde como resistência à insulina, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2”, explica Gabriel Mendes.
Além disso, o IMC não diferencia gordura de músculo. Isso significa que atletas e pessoas com alta massa muscular podem ser classificados como “acima do peso” ou até “obesos”, mesmo estando em excelente forma física. Para evitar esse tipo de erro, o médico recomenda avaliações mais precisas, como a bioimpedância, exame que mede a composição corporal, diferenciando a quantidade de gordura, músculo e água no organismo.
“Mulheres com percentual de gordura acima de 35% e homens com mais de 25% já estão na faixa da obesidade, independentemente do IMC. No fim das contas, o número na balança não conta toda a história”, conclui Gabriel Mendes.