Segundo dia da FLICAJ celebra juventude periférica e narrativas criativas

O segundo dia da FLICAJ 2024 – Festa Literária de Cajazeiras, nesta quarta-feira, 6 de dezembro, promete fortalecer o protagonismo da juventude periférica, as narrativas indígenas e a produção cultural negra. Com uma programação diversificada, o evento reafirma a arte e a literatura como ferramentas de transformação social, reunindo grandes nomes da cultura brasileira.

A manhã começa na Arena FLICAJ com o Pocket Show Sarau do Jaca, seguido pela roda de conversa “A conexão da juventude periférica com a arte e literatura contemporâneas”, mediada por Luana Assiz, com Camilla Apresentação (Preta Letrada) e Rilton Jr (Poeta com P de Preto). Em paralelo, o Espaço Conversando com a FLICAJ recebe o lançamento do livro Antes Que o Mar Silencie, de Lucas de Matos, com mediação de Emily Rainan, enquanto a mesa literária “Narrativas indígenas contemporâneas na literatura brasileira” acontece na Arena, com Yalle Tárique, Gleice Ferreira e mediação de Jade Lôbo.

Após a pausa ao meio-dia, as atividades retornam com destaque para a roda de conversa no Espaço Conversando com a FLICAJ: “A interseccionalidade nas produções literárias-artísticas negras e periféricas”, com Vércio, Sued Hosaná e Dedê Fatumma. Na Arena FLICAJ, o painel “Potências negras: Narrativas criativas para transformar o mercado artístico e cultural no Brasil”, conduzido por Fióti e mediado por Nouve, abordará estratégias para fortalecer o impacto cultural e social.

O encerramento do dia será marcado por apresentações musicais de Zitto e do grupo Attooxxa, levando ao público ritmos vibrantes e celebrando a diversidade cultural.

FLICAJ: Arte e resistência cultural
Com o tema “Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica”, a FLICAJ 2024 se firma como um espaço de convergência artística e literária, dialogando especialmente com o público jovem. Durante três dias, Cajazeiras se transforma em um território de resistência cultural, reafirmando a importância das periferias na construção de novas narrativas para o Brasil.