
Tabuleiro da Dança movimenta a CAIXA Cultural Salvador de 14 a 18 de maio
A CAIXA Cultural Salvador recebe, entre os dias 14 e 18 de maio, o projeto “Tabuleiro da Dança”, que chega à capital baiana com uma intensa programação gratuita de oficinas, bate-papos e apresentações artísticas. Com quase duas décadas de existência, a iniciativa celebra a diversidade e o poder de transformação da dança, reunindo 16 grupos e companhias de várias regiões da Bahia e do Brasil. O evento tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
Com foco na democratização do acesso à cultura, o Tabuleiro da Dança propõe um encontro entre estilos variados — da dança afro-brasileira às danças urbanas, passando pela dança do ventre, valsa e quadrilhas juninas. “Buscamos contribuir para a profissionalização de artistas de diferentes territórios, promovendo trocas entre periferias e centros culturais”, afirma Jorge Silva, coordenador geral do projeto.
A programação começa com oficinas formativas: no dia 14, às 14h, Tatiana Campêlo ministra aula de dança afro-brasileira. No dia 15, Anderson Rodrigo e Robson Portela conduzem oficina de dança moderna. Já no dia 18, às 15h, acontece a oficina de valsa com Arlisson Pirata, com tradução em Libras.
As apresentações têm início na sexta-feira, dia 16, com destaque para o coletivo Afrobapho e a coreografia “Corpoemas em Movimento”, seguidos por outros grupos como Raízes Black, Uzarte, e Robson Correia. No sábado, a programação se divide entre a tarde e a noite, com performances de nomes como Balé Jovem de Salvador, Jorge Silva Cia de Dança, e a bailarina Antonia Lyara, de Feira de Santana. O domingo traz uma mostra infantil com Cia Baile e Quadrilha Mirim Forró do Luar, além de um bate-papo sobre os desafios da dança e a mostra adulta com audiodescrição.
Os ingressos podem ser reservados no Sympla a partir de 15 de maio, às 12h. As inscrições para as oficinas estão abertas no site da CAIXA Cultural Salvador desde 9 de maio.
Com quase 20 anos de trajetória, o Tabuleiro da Dança reafirma seu papel como importante espaço de visibilidade e resistência para a dança periférica no estado.